Tratamentos Térmicos

A Unidade de Tratamentos Térmicos da FERESPE foi formalmente constituída em finais de 2018, com o objectivo de dar resposta às exigências de mercado no que se refere quer à qualidade dos seus produtos quer aos prazos de entrega.

Tendo já um forno de tratamentos térmicos desde 2014, em conformidade com o código Norsok em 2015, a FERESPE percorreu um longo caminho para atingir o nível de excelência a que se propôs nesta área, tendo realizado um investimento de mais de dois milhões de euros em instalações e equipamentos.

O QUE NOS DIFERENCIA

  • Linha automática completa
  • Uniformidade e precisão da temperatura
  • Vários meios de arrefecimento (ar, água e polímeros)

FERESPE em Acção: Tratamentos Térmicos

Tratamento Térmico de Linha Automática
Arrefecimento ao Ar

Tratamento Térmico de Linha Automática
Têmpera

Equipamentos

FORNOS DE TRATAMENTO TÉRMICO

Forno específico para tratamentos térmico de aços inoxidáveis

  • Dimensões (C x L x A): 1.640 mm x 1.310 mm x 1.340 mm
  • Capacidade (Kgs): 750 Kgs
  • Fornecedor: M. J. Amaral
  • De acordo com o código NORSOK

Forno de tratamento térmico para peças de menor dimensão

  • Dimensões (C x L x A): 1.300 mm x 1.000 mm x 500 mm
  • Capacidade (Kgs): 650 Kgs
  • Fornecedor: Nabertherm

Fornos de Tratamento térmico de linha automática

  • Dimensões (C x L x A): 1.720 mm x 2.800 mm x 1.500 mm
  • Capacidade (Kgs): 2.000 Kgs
  • Fornecedor: M. J. Amaral
  • Actualmente 3 fornos, com capacidade de expansão para 6

Todos os fornos são alvo de verificações periódicas por parte de uma entidade externa certificada, tendo como objectivo o integral cumprimento dos requisitos de qualidade indicados no referencial ASTM A991 / A991M, nomeadamente, no que se refere à calibração dos elementos de registo e controlo, bem como aos testes de uniformidade.

SOLUÇÕES DE TRATAMENTO TÉRMICO

A oferta de tratamentos térmicos FERESPE abarca as seguintes soluções:

Têmpera (Ar, Água e Polimeros)

É o processo de tratamento térmico de arrefecimento rápido para obtenção, na maioria dos aços, de uma microestrutura caracterizada por elevada dureza e resistência.

A selecção do meio de arrefecimento depende da temperabilidade do material, secções e forma da peça e das velocidades de arrefecimento necessárias à obtenção das microestruturas desejadas.

Numa segunda fase, temos o tratamento térmico de Revenido após tempera, que visa garantir a obtenção de valores específicos de propriedades mecânicas com uma melhoria na ductilidade, bem como na redução de tensões residuais e estabilidade dimensional nas peças.

Solubilização mais Têmpera em água

É um processo de arrefecimento rápido a partir de uma temperatura de solubilização para garantir a dissolução de microestrutura indesejada. Como resultado temos melhorias na resistência à corrosão e optimização das propriedades mecânicas.

Normalização

Processo que tem como objectivo específico afinar o grão, homogeneizar a composição química, preparar o produto para posteriores tratamentos térmicos; elimina ainda a estrutura dendrítica, no caso de peças fundidas.

Endurecimento por precipitação

Processo realizado em aços inoxidáveis onde se promove o endurecimento pela formação de precipitados finamente dispersos na estrutura que conferem elevada resistência mecânica a alta temperatura bem como, resistência à corrosão.

Recozimento

Processo que visa a obtenção de microestruturas próximas do estado de equilíbrio, as quais originam produtos finais com baixa resistência mecânica e elevada ductilidade.

Alívio de tensões

Tem como objectivo reduzir tensões internas existentes nas peças que tiveram origem nos processos de fabrico a que foram sujeitas.